Postagens

Mostrando postagens de março, 2025

conto da velhice....

 por, Autora: Mirian Goldenberg * Aos 90 anos, Ivo Pitanguy me ensinou que é preciso brincar e não brigar com a velhice 'É preciso ter força  na vida, saborear as pequenas alegrias do tempo presente', afirmou o famoso cirurgião plástico Eu e meu marido adoramos caminhar no calçadão de Ipanema observando as pessoas. No domingo passado, escutamos a conversa de duas amigas. Uma delas disse: "Meu sonho é colocar peito". E a outra: "Meu sonho é colocar boca". A filhinha dela perguntou: "Mas mamãe, você já tem boca. Por que você quer colocar boca?". A mãe disse que tinha vergonha da própria boca porque é muito fina e feia. "Quero colocar um bocão mais bonito". Como a filha não entendeu o que é um "bocão mais bonito", a mãe deu um exemplo. "Sabe a mãe do Pedrinho? Eu quero colocar uma boca igual à dela." "Mas mamãe, aquela é a boca da mãe do Pedrinho. Como você vai ficar com uma boca igual se a sua é pequenininha e a del...

Manifestação da Casa Imperial Brasileira sobre Escola de Samba

Ouvido o apelo de pessoas amigas e daqueles que formam uma crescente corrente monárquica, manifesto - não só como descendente e sucesso dinástico, mas sobretudo como brasileiro que ama sua Pátria e valoriza sua História - meu repúdio ao ataque de certa escola de samba à figura de meu venerando trisavô, o Imperador Dom Pedro II, neste ano do bicentenário de seu nascimento. Além de ódio sanguinário, os idealizadores desse ataque demonstram ignorância abismal, ao retratar um índio cometendo um ato de indizível violência contra Dom Pedro II, quem falava tupi-guarani e era verdadeiro amigo e protetor de seus súditos indígenas. Na disso, entretanto, poderá manchar a imagem de nosso maior Chefe de Estado, cuja boa obra na condução dos destinos do Brasil, em quase meio século de reinado, faz-se sentir até os dias atuais. Seu maior biógrafo, é e sempre será, o povo brasileiro, que nunca se esqueceu de sua respeitabilidade, sua paternidade e, sobretudo, sua brasilidade. A memória de Dom Pedro II...

Compromisso de gratidão.

Algumas pessoas têm uma infância traumática e se tornam amarguradas. Não cansam de lembrar os problemas vividos e remoerem as dores sofridas. Outras se servem justamente de um grande trauma como força motriz para seu melhor desempenho na vida. Uma dessas pessoas se chama Stephanie Shirley e, aos noventa anos, glorifica a vida em toda sua plenitude. Ela nasceu de pai judeu, juiz em Dortmund, Alemanha. Ele perdeu seu posto para o regime nazista. Aos seis anos de idade, com sua irmã de nove anos, ela chegou à Grã-Bretanha como uma refugiada, reconhecendo como tinha sorte em ter sua vida salva. Por isso, ela a transformou em um mar de bênçãos. Com uma visão inovadora, desafiou o preconceito e trabalhou para que fosse abraçada a sua ideia: vender programas para computadores. O mercado era dos homens, as máquinas eram consideradas importantes e os programas sem valor. Shirley tinha quase tudo contra si: era mulher, não tinha um escritório além da sala de sua casa e somente d...